Aplicativos que ajudam no controle da saÚde

Os aplicativos de saúde prometem revolucionar a medicina; e já dão os primeiros passos também aqui no Brasil. São mais de 40 mil app?s disponÃveis para todas as plataformas móveis com uma vasta abrangência ? de fitness a controle e monitoramento das mais diversas patologias. São ferramentas extremamente didáticas e que trazem enormes benefÃcios principalmente para o paciente, mas também para os médicos.
"Hoje é bem vasto. Em termos de patologia, você tem aplicativos monitorando desde epilepsia a hipertensão, passando por controle de peso, diabetes, e outros", diz médico e cofundador do Aplicativos de Saúde, Raphael Gordilho.
Nos Estados Unidos e na Europa, onde o uso dessas ferramentas já é realidade há algum tempo, muitos médicos dizem que se usados corretamente, esses app?s aumentam significativamente o controle que o próprio paciente tem sobre sua saúde. Mais do que isso, os aplicativos aumentam o engajamento do paciente ao tratamento, a aderência à medicação e até a eficácia dos tratamentos.
"Quando você consegue colocar isso num gráfico diariamente e levar ao seu médico, é diferente do que chegar ao médico e falar ?medi essa semana e acho que deu tanto?", explica Gordilho.
Mas o mais interessante acontece quando médico e paciente entram em um diálogo produtivo sobre o uso da tecnologia. Se o profissional entende que determinado aplicativo pode aumentar a produtividade de um tratamento, e ainda serve como uma extensão do seu atendimento na casa do paciente, ele automaticamente passa a estudar melhor essas ferramentas e ensina seus pacientes a se cuidar melhor. Os dois lados ganham.
O potencial desse mercado é tão grande que algumas empresas que começaram apenas com aplicativos, agora oferecem também periféricos que substituem o preenchimento manual nos dispositivos. São balanças com wi-fi e medidores de pressão ou glicose que conversam por Bluetooth com os smartphones e que tornam tudo mais fácil e automatizado.
Muitos médicos já estão apresentando prescrições eletrônicas a seus pacientes, quando sugerem o uso de um aplicativo para complementar o tratamento.
"O médico nunca conseguiu chegar tanto na casa do paciente como hoje. Temos uma participação de smartphone no Brasil absurda e que não para de crescer", conta Gordilho.
O que talvez ainda segure um pouco essa onda é o conservadorismo de alguns médicos. Mas, os apps de saúde já estão aÃ. Na visão do doutor Raphael, é preciso entender isso; principalmente para que haja uma regulamentação em relação a esses aplicativos.
No Brasil ainda não existe qualquer discussão a respeito, mas nos Estados Unidos, a FDA ? agência que administra alimentos e medicamentos no paÃs ? já controla boa parte desses aplicativos de saúde. Por isso, antes de sair baixando apps, é importante ter um primeiro cuidado em mente.
"Essa premissa da relação médico-paciente não pode ser esquecida de forma alguma", diz Gordilho.
Ou seja, o primeiro passo é conversar com um médico de confiança e saber que os aplicativos são meras ferramentas que, se usadas isoladas do acompanhamento profissional, não trazem benefÃcio algum. Mais do que isso, preste atenção nos apps que pesquisa: veja sempre qual a referência que eles trazem, se são baseados em estudos ou desenvolvidos por grandes e confiáveis universidades. Por último, normalmente ainda há comentários de outros usuários. Vale a pena prestar atenção, com saúde não se brinca.
Pode ter certeza: a tecnologia vai nos surpreender cada vez mais no que diz respeito à medicina. Se você quiser conhecer o portal que facilita o encontro de aplicativos relacionados à saúde com credibilidade, veja acima o link do site que organiza e classifica com critérios de médicos os melhores aplicativos do mundo desta área para todas as plataformas operacionais.
aplicativosdesaude.com.br